quarta-feira, 3 de maio de 2023

Ailton Krenak é o vencedor do Faz Diferença na categoria Brasil

Pensador indígena defende, em livro, a sabedoria dos povos originários como fundamental para Humanidade aprender a viver em harmonia com o planeta Por Luá Marinatto 29/04/2023 09h45
Foto: Guito Moreto Durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, Ailton Krenak subiu à tribuna do Congresso e, enquanto pintava o rosto com tinta de jenipapo, fez um discurso histórico em defesa da população indígena. Um ano depois, quando a Constituição Federal foi promulgada, os povos originários tiveram garantido o direito a suas terras. De lá para cá, Ailton teve seis livros publicados, percorreu o Brasil dando palestras e entrevistas e se tornou um dos principais pensadores do país. Com posições firmes externadas na sua conhecida voz mansa, ele critica a exploração “predatória” do meio ambiente e exalta a sabedoria indígena como saída para salvar a Humanidade das mudanças climáticas. Faz Diferença 2022: Veja todos os vencedores Algumas obras suas viraram fenômenos editoriais — caso, por exemplo, de “Ideias para adiar o fim do mundo” (2020). No ano passado, ele publicou “Futuro ancestral”, no qual defende a valorização do conhecimento dos povos originários como fundamental em tempos de crise. — Temos uma série de conhecimentos tradicionais que, ao longo da História, foram negligenciados ou simplesmente apropriados. São povos vilipendiados não apenas no Brasil, mas também na América Latina, na África e em todos os continentes, impostos a essa condição de subhumanidade — diz Ailton, com a autoridade de quem nasceu numa aldeia do povo Krenak, em Minas Gerais, e já esteve em diversas comunidades de outras etnias espalhadas pelo Brasil, sempre exaltando a riqueza cultural dessas populações e denunciando abusos do “homem branco” contra as mesmas. O próprio povo Krenak só teve o dirito a seu território reconhecido após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 1997. Em 2015, a aldeia foi drasticamente atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana. A lama tóxica da tragédia causou a morte do Rio Doce. Chamado de “Watu” (avô) pelos Krenaks, o rio era a principal fonte do sustento da comunidade. — Fico um pouco surpreso com essa longa insistência, a perseverança dos povos originários. Mas parece que, agora que o trem desandou, estão querendo saber da gente para onde tudo está indo — diz Ailton, que não faz nenhuma questão de ser reconhecido como protagonista desse processo: — Quem faz coisa esperando resultado é técnico de seleção. Agente simplesmente faz. Jurados: Thiago Prado (editor de Política),Thiago Bronzatto (diretor da sucursal de Brasília), Vera Magalhães (colunista) e Txai Suruí e Alice Pataxó (vencedoras na categoria em 2021) Fonte: https://oglobo.globo.com/premio-faz-diferenca/noticia/2023/04/ailton-krenak-e-o-vencedor-do-faz-diferenca-na-categoria-brasil.ghtml

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

‘Nossa Pátria Está Onde Somos Amados’, de Felipe Hirsch, será exibido na 46ª Mostra com presença de Ailton Krenak

por Redação GLMRM 26 de outubro de 2022 Depois de uma primeira exibição na Mostra do Rio, o documentário “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, do diretor e dramaturgo Felipe Hirsch, terá uma sessão na 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, neste sábado (29), no Cine Sesc. A exibição, para convidados, contará com a presença do líder indígena e escritor Ailton Krenak, um dos entrevistados no longa. Além de Krenak, o documentário conta com a participação de nomes como o do xamã e também escritor Davi Kopenawa, dos músicos Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Lia de Itamaracá, do advogado e escritor Silvio Almeida, dentre outros. O longa foi filmado em maio deste ano no Museu da Língua Portuguesa, durante uma série de debates, shows, filmes, aulas e exposições realizados para marcar o Dia Internacional da Língua Portuguesa.
No longa, Felipe Hirsch aprofunda sua pesquisa sobre as palavras que nos unem e que também podem nos afastar, demonstrando como somos formados por uma variedade de pátrias. O diretor conta essa história por meio de várias vozes: Kadu Ori, o rapaz que escala a torre da Central do Brasil para pichar a frase do título; o ativista Krenak, que foi até a Rússia para encontrar os restos mortais de sua língua; o xamã yanomami Kopenawa, que foi a São Paulo para dizer o quanto percebe o português como uma ameaça. Hirsch já havia se debruçado sobre nossa língua e seus desdobramentos na peça “Língua Brasileira”, em colaboração com Tom Zé e o coletivo Ultralíricos. Uma epopéia sobre os povos que formaram a língua que falamos, a montagem é um passeio pelos inconsciente brasileiro, falada (e cantada) em seus mitos e cosmogonias, origens ibéricas, romanos, bárbaros e árabes, pela África e América Nativa. Neste artigo: 46ª mostra internacional de cinema de são paulo , documentário , felipe hirsch , mostra de cinema FONTE: https://glamurama.uol.com.br/cultura-e-entretenimento/nossa-patria-esta-onde-somos-amados-de-felipe-hirsch-sera-exibido-na-46a-mostra-com-presenca-de-ailton-krenak/

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

FLIPELÔ 2022 : festa literária anuncia participação de 150 escritores

CULTURA Publicado em 20/10/2022 às 17h00. FLIPELÔ 2022 : festa literária anuncia participação de 150 escritores A Fundação Casa de Jorge Amado em correalização com o Sesc, promove, de 1 a 6 de novembro, a maior festa literária da Bahia CULTURA Publicado em 20/10/2022 às 17h00. FLIPELÔ 2022 : festa literária anuncia participação de 150 escritores A Fundação Casa de Jorge Amado em correalização com o Sesc, promove, de 1 a 6 de novembro, a maior festa literária da Bahia Redação A apresentação foi feita pelos personagens da peça Compadre de Ogum – Jesuíno Galo Doido, Curió, Martim, Pé de Vento e Massu das Sete Portas – que subiram ao palco, sob a direção de Edvard Passos, para anunciar, no lançamento realizado na manhã desta quarta-feira, dia 19, no Café Zélia Gattai, na Fundação Casa de Jorge Amado, os números da FLIPELÔ 2022: 150 escritores convidados, participação de oito editoras baianas, 150 eventos na programação oficial, 120 eventos na FLIPELÔ +, 125 espaços ativados no Centro Histórico, 300 artistas participantes, 30 apresentações musicais, participação de 10 grupos culturais do Centro Histórico, 420 postos de trabalho diretos e 1.150 indiretos criados, participação de 36 restaurantes, 48 lojas e 12 ateliês e galerias localizados desde a Praça Municipal até o Santo Antônio Além do Carmo. Pelo sexto ano consecutivo a Fundação Casa de Jorge Amado em correalização com o Sesc, promove, de 1 a 6 de novembro, a maior festa literária da Bahia, que desta vez presta homenagem aos personagens de Jorge Amado, celebrando seus 110 anos, e mais uma vez realizará uma ampla programação de forma inteiramente gratuita. Na noite de abertura, um show exclusivo de Zezé Mota, no Palco FLIPELÔ, no Largo do Pelourinho. Durante os outros cinco dias uma ampla programação composta por mesas de debates, bate-papos com crianças, jovens e adultos sobre os mais variados tipos de literatura, lançamentos de livros, saraus de poesia, slams e uma rica programação infantil com contação de história e diversas atividades lúdicas. Haverá também exposições, apresentações teatrais e musicais que serão promovidos no Teatro Sesc Pelourinho, Palco FLIPELÔ, no Largo do Pelourinho, e nos palcos do Cruzeiro de São Francisco e Praça da Sé, além do Santo Jazz, no coreto do Largo do Santo Antônio Além do Carmo. Estão programadas apresentações de Xangai, Juliana Ribeiro, Vânia Abreu e Gerônimo Santana e dos espetáculos Compadre de Ogum e Circuito Jorge Amado. Estão confirmadas as participações de escritores de projeção internacional como Ailton Krenak, Itamar Vieira Jr., Kalaf Epalanga (Angola), Maria Fernanda Elia Maglio e José Luis Peixoto (Portugal). Participaram do lançamento da FLIPELÔ 2022, que teve como anfitriões Arthur Guimarães Sampaio, presidente da FCJA – Fundação Casa de Jorge Amado, Angela Fraga, diretora-executiva da FCJA e curadora do evento, os curadores da FLIPELÔ Bete Capinam e José Inácio Vieira de Melo, Marconi Sousa, diretor Regional do Sesc Bahia, Veronica Aquino, diretora do CCPI – Centro de Culturas Populares e Identitárias, representando o Governo do Estado, Luana Xavier, da CCR Metrô Bahia, Andrea Mendonça, secretária de Cultura e Turismo de Salvador, Isaac Edington, presidente da Saltur, Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, Gegê Magalhães, diretor de gestão do Centro Histórico, além de escritores, editores, artistas, representantes das instituições participantes. O Tema – A FLIPELÔ 2022 vai celebrar o legado deixado por Jorge Amado, através de seus personagens – criaturas que traduzem a imagem do povo, da cultura e da diversidade da Bahia marcada no imaginário de todos e que fazem com que o leitor se identifique como protagonista das suas histórias. Talvez seja esta uma das receitas do sucesso e da permanência da obra de Jorge Amado, um dos maiores patrimônios culturais do país, com mais de 37 romances publicados e repletos de personagens inesquecíveis. Jorge Amado foi um dos mais premiados e populares escritores brasileiros. Dono de uma obra numerosa, sempre privilegiando a Bahia como cenário de suas narrativas, cativou o público com suas histórias que foram largamente adaptadas para outras linguagens artísticas. Traduzido para 49 idiomas, em 57 países, é até os dias atuais aclamado nacional e internacionalmente. Jorge Amado conciliou realismo e lirismo poético, a temática sobre as desigualdades sociais e erotismo, trazendo consigo uma identificação afetiva com o povo brasileiro e revelando ao mundo o “jeito baiano de ser”. FONTE: https://bahia.ba/entretenimento/flipelo-2022-festa-literaria-anuncia-participacao-de-150-escritores/

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROMOVE O 1º ENCONTRO FORMATIVO DO PROGRAMA ESCOLA 2030

A finalidade é incentivar adequações nas instalações e a Educação para o desenvolvimento sustentável A Secretaria de Educação e Cultura de Ribeirão Pires promoveu nesta quarta-feira, 19, na E.M. Palmira Antônio Pereira, o 1º Encontro Formativo do Programa Escola 2030, que visa incentivar as unidades de ensino a criarem e implementarem projetos sustentáveis, promovendo adequações nas instalações de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas. Duas escolas da Estância vão promover projetos pilotos: a já citada EM Palmira Antônio Pereira e a EM Sebastião Vayego. Este primeiro encontro serviu para apresentar a proposta às professoras e fazer reflexões acerca de questões ambientais e dos ODS. Parte do conteúdo apresentado foi baseado nas obras do indígena, ambientalista, filósofo e escritor, Ailton Krenak, que destaca em um de seus pensamentos: “A grande diferença que existe do pensamento dos índios e do pensamento dos brancos, é que, os brancos acham que o ambiente é recurso natural, como se fosse um grande almoxarifado onde você vai e tira as coisas, e continua tirando, sem pensar nas consequências ambientais”. Para a Orientadora Educacional, Tatiane Ribeiro, “O sentimento de pertencimento à natureza e a responsabilidade com os cuidados com o meio devem ser incentivados desde a infância, através de uma parceria entre escola e família”, observou.
Fonte: https://ribeiraopires.sp.gov.br/secretaria-de-educacao-promove-o-1o-encontro-formativo-do-programa-escola-2030/

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Sociedade do Medo | Filme com Ailton Krenak estreia nesta quinta nos cinemas

Publicado por Hiccaro Rodrigues 18/10/2022 Longa-metragem que encerra a “Trilogia da Catarse”, composta por documentários desenvolvidos, roteirizados e dirigidos pela cineasta Adriana L. Dutra, “Sociedade do Medo” estreia dia 20 de outubro nos cinemas. O filme é uma reflexão sobre a epidemia do medo que assola a humanidade, potencializada por um sistema que, historicamente, manipula as massas a partir da propagação do pânico e da insegurança. Assim como em seus dois primeiros longas (“Fumando Espero”, de 2009, e “Quanto Tempo o Tempo Tem”, de 2015), Adriana L. Dutra compartilha com o espectador questões existenciais, com o objetivo de pensar assuntos sensíveis e universais que afetam o homem contemporâneo. A produção teve sua primeira exibição no Festival do Rio. Em Tóquio, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Amsterdam e outras cidades, a documentarista entrevista especialistas de diferentes realidades socioculturais. Os professores David Carrol e Jason Stanley, os filósofos Francis Wolff e Cyrille Bret, o historiador Marcelo Jasmin, os sociólogos Frank Furedi, Barry Glassner e Paula Johns, o padre Júlio Lancellotti, o escritor e filósofo indígena Ailton Krenak, a jornalista Flávia Oliveira, o físico Amit Goswami, a vereadora Benny Briolly, a pesquisadora Ivana Bentes, a professora Tamsin Shaw, a economista Linda Yueh, a deputada federal Talíria Petrone, entre outros, dão seus depoimentos sobre variadas vertentes do medo. Todos concordam que o medo é e sempre foi o mais potente instrumento de poder. E, ao longo da História, a maior arma de figuras autoritárias para fazer as sociedades acreditarem que precisam de um líder forte. Padre Júlio Lancelotti critica o uso da religião para gerar medo: “Isso é a anti-religião, isso é a manipulação ideológica da religião para manter o poder”, aponta. A jornalista Flávia Oliveira avalia a presença do medo no maniqueísmo do bem e o mal e destaca que “se você acha que o outro por ser diferente te ameaça, se você não enxerga igualdade nas diferenças, nas nuances, você combate. E o medo é um instrumento de combate muito eficiente”. A Trilogia da Catarse teve início em 2009 com o longa “Fumando Espero” (disponível na plataforma de streaming www.inff.online), quando a documentarista virou cobaia em seu próprio filme ao narrar a luta contra o cigarro. O projeto começou como um interesse pessoal e transformou-se em pesquisa sobre a dependência química e psicológica da nicotina. O longa foi exibido na 32º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em 2015, no premiado “Quanto Tempo o Tempo Tem” (disponível na Netflix), Adriana percorreu diferentes cidades do mundo e debruçou sua pesquisa na percepção do tempo ter se tornado mais acelerado e analisou as novas tecnologias e a globalização, aliadas à produção constante de informação e conteúdo. Em “Sociedade do Medo”, Adriana partiu para conversar com personalidades e analisar o momento em que vivemos, assustados. As filmagens começaram presencialmente antes do início da pandemia do Covid-19, em 2020, e seguiram remotamente depois que o caos foi deflagrado e o medo, unificado. Conforme a diretora afirma (na narração em off), o medo é um potente instrumento de poder: “Esse meu medo é um medo desorientado, diferente do medo orgânico, aquele que me protege contra o perigo. Esse medo que sinto parece ser um medo fabricado, forjado por alguém, como se o medo tivesse sido institucionalizado”, diz. Além de ter sido atravessado pela pandemia do Coronavirus, a produção presenciou outro episódio histórico que gerou mais uma onda indiscriminada de pavor quando, durante a finalização do documentário, a Rússia declarou guerra à Ucrânia. Todos que possuem consciência têm medo e o medo de morrer é constituído de duas emoções opostas: a certeza de que vamos morrer e a incerteza de como e quando isso vai ocorrer. E, apesar do medo da morte, a espécie humana não parece estar preocupada com o consumo desenfreado que causa as mudanças climáticas, como pontua o filósofo indígena Ailton Krenak. Ele faz uma análise lúcida e realista sobre os tempos atuais: “Se os humanos desaparecerem, a Terra continua, ela não precisa de nós. A gente podia pensar nisso como uma coisa maravilhosa: a gente não faz falta. Mas os humanos se dão importância demais. Isso se chama especismo — que conclui que uma espécie pode dominar todo o planeta”. Mas Krenak encerra a reflexão com uma dica valiosa: “A gente tem que ser radicalmente vivo. Esse é o melhor antídoto contra o medo”. “Sociedade do Medo” é produzido pela Inffinito, em coprodução com Canal Brasil, GNT, GloboNews e Globo Filmes. A distribuição é da Forte Filmes. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com Fonte: https://estacaonerd.com/sociedade-do-medo-filme-com-ailton-krenak-estreia-nesta-quinta-nos-cinemas/

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Projeto Moquém Mairi promove festival de Saberes Ancestrais no Museu do Estado

Gratuito para todos os públicos, a programação, reúne nomes como Ailton Krenak, Márcia Mura, Negô bispo e outras lideranças Nomeado como “Moquém Mairi: diversos mundos, diversas economias”, o projeto tem como objetivo debater e movimentar a economia a partir da cultura dos povos ancestrais, por meio das artes, pinturas, cultura alimentar, literatura e outras formas, trazendo como resultado uma economia coletiva que abraça e distribui saberes e a retomada de territórios. O encontro será realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2022, no Museu do Estado do Pará (MEP). Com uma programação composta por palestras, rodas de conversas, vivências práticas e feira com produtos de cultura alimentar, o evento se volta para a sociobioeconomia em torno das produções indígenas, quilombolas, agroecológicas e culturais dos interiores. Tainá Marajoara, idealizadora do projeto, é do povo originário Aruã Marajoara, e como ativista e pensadora indígena, reforça a importância de manter viva a cultura e as técnicas dos ancestrais para o futuro: “No mesmo período em que batemos recorde de devastação da Amazônia e morte de lideranças. Nós acendemos nosso moquém como um esperançar em defesa dos conhecimentos, saberes e de celebração da nossa existência enquanto artistas e fazedores culturais, que fazem do seu modo de vida os seus circulares econômicos”, declara. (...) Os participantes são lideranças indígenas, quilombolas, ativistas alimentares, e renomados pesquisadores. Entre os convidados, está o líder indígena, ambientalista e filósofo, Ailton Krenak; a escritora e artivista, Márcia Mura; o fundador da primeira rádio indígena do país, Anapuaka Tupinambá; a pesquisadora e artista, Naine Terena; o poeta e escritor quilombola, Negô Bispo e muito mais. A proposta do encontro é celebrar a ancestralidade, que cultiva as histórias originárias, populares e tradicionais. Compartilhando saberes diversos, e mantendo viva a técnica por meio de valorização das raízes da nossa cultura. E também pautar novos mercados, economias emancipatórias e novas formas de distribuição e geração de renda a partir dos ativos culturais (...) O projeto é uma realização da Associação Folclórica e Cultural Pássaro Colibri de Outeiro e; Ponto de Cultura Alimentar Instituto Iacitata Amazônia Viva e conta com apoio de Eliete Cozinha Paraense, Wika Kwara, Negritar, Ná Figueredo, Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida, Prefeitura de Belém e Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SECULT). Os interessados devem realizar a inscrição por meio de formulário, no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScFMlFl3a90sKwUUhWzcvYn_Tmt9wDJxa4JNO9-frBwu8pCaQ/viewform?usp=sf_link SERVIÇO: PROGRAMAÇÃO NO MUSEU DO ESTADO DO PARÁ (MEP): DIA 20/10 Sala Moquém Mairi 15h - 18h: Oficina Etnomídia e Empreendedorismo Indígena, com Anapuaka Tupinambá - No Pátio do Palácio. 18h: Abertura Moquém Mairi com Márcia Mura, Iacitatá e REDE RAMA. DIA 21/10 - Moqueadas 1. Sala Moquém Mairi: Valentias Poéticas 10h-12h Ailton Krenak (líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor), e Márcia Mura (escritora e artivista). 14h - 16h: Cultura Alimentar, Sistemas Alimentares Justos, Sóciobioeconomia ou a Sindemia Global. 16:30 -18h: Artes Cosmopolíticas, Outras Economias e Justiça Climática (Célio Torino, Naine Terena, Joyce Cursino e Magno Cardoso, Miguel Chikaoka) 18:15 - 19:30h: Confluências da Contra Colonização Nego Bispo e Mestra Laurene Ataíde DIA 22/10 - Moqueadas 1. Sala Moquém Mairi 09 -11h: Comunicação e narrativas contra-hegemônicas: Joio e o Trigo, Rádio Yande, Comunicadores Populares 11 - 13h: Palavra de Mestra: roda de confluências entre Mestres e Mestras de Cultura Sala Moqueada de Futuros 10h - 12h: Contra Narrativas de Arte e Consumo - Pesquisa sobre consumo e conceitos da arte indígena - Oficina Naine Terena Feira dos Povos Produtos de cultura alimentar e da Agroecologia, livre de agrotóxicos, transgênicos e produzidos de modo justo e com respeito ao meio ambiente. 20/10: 15h 20h 21/10: 09h - 19h 22/10: 09h - 13h Fonte: https://redepara.com.br/Noticia/228477/projeto-moquem-mairi-promove-festival-de-saberes-ancestrais-no-museu-do-estado

Confira programação da Bienal do Livro Bahia 2022

Bienal do Livro Bahia 2022 terá mais de 70 horas de conteúdo produzido por mais de 100 autores e personalidades convidados Lançada nesta sexta-feira (14) em Salvador, a Bienal do Livro Bahia 2022 contou com a presença do prefeito Bruno Reis (UB) e do secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira. Depois de nove anos de intervalo, o evento recebe o investimento de mais de R$ 5 milhões e tem a expectativa de atrair 80 mil pessoas de 10 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Salvador. "Depois de quase 10 anos, a Bienal do Livro Bahia volta para Salvador. A Prefeitura fez um esforço grande para apoiar este evento. Um evento que vai mobilizar a nossa rede [municipal] com chegada da Bienal nas escolas e a vinda de 5 mil alunos aqui ao Centro de Convenções, que terão um crédito para fazer a aquisição de livros, visando estimular ainda mais a leitura na nossa rede. Para fazer a imersão dessas crianças no mundo literário", disse Bruno Reis. A programação da Bienal do Livro Bahia 2022 terá mais de 70 horas de conteúdo produzido por mais de 100 autores e personalidades convidados. Participam da grade nomes como Djamila Ribeiro, Itamar Vieira Júnior e Thalita Rebouças. Bienal do Livro Bahia 2022 terá mais de 70 horas de conteúdo produzido por mais de 100 autores e personalidades convidados Lançada nesta sexta-feira (14) em Salvador, a Bienal do Livro Bahia 2022 contou com a presença do prefeito Bruno Reis (UB) e do secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira. Depois de nove anos de intervalo, o evento recebe o investimento de mais de R$ 5 milhões e tem a expectativa de atrair 80 mil pessoas de 10 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Salvador. "Depois de quase 10 anos, a Bienal do Livro Bahia volta para Salvador. A Prefeitura fez um esforço grande para apoiar este evento. Um evento que vai mobilizar a nossa rede [municipal] com chegada da Bienal nas escolas e a vinda de 5 mil alunos aqui ao Centro de Convenções, que terão um crédito para fazer a aquisição de livros, visando estimular ainda mais a leitura na nossa rede. Para fazer a imersão dessas crianças no mundo literário", disse Bruno Reis. A programação da Bienal do Livro Bahia 2022 terá mais de 70 horas de conteúdo produzido por mais de 100 autores e personalidades convidados. Participam da grade nomes como Djamila Ribeiro, Itamar Vieira Júnior e Thalita Rebouças. Leia também: Primeira brasileira a apresentar TCC no Metaverso estuda na UFBA Governo da Bahia abre inscrições para concursos da PM e Corpo de Bombeiros Para o secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, o fato de muitas das presenças esperadas serem de influenciadores digitais serve de estímulo para a leitura entre o público mais jovem da capital baiana. "A literatura e os autores se atualizam [para o meio digital]. A literatura é dinâmica. Ela caminha no tempo. E hora ou outra você tem um gênio da nossa terra que desponta para a área. E a Bahia é terra fértil para os grandes talentos literários, temos vários exemplos. E obviamente que a literatura se adequa aos novos tempos. E o mundo digital está aí com uma oferta de conteúdo, das mais variadas formas, que também precisam ser incorporados nesse mundo mais ‘clássico’ e ‘tradicional’ da nossa literatura", acrescenta Marcelo. O garoto Adriel Oliveira, de 15 anos, foi escolhido como o embaixador da Bienal do Livro Bahia 2022. Soteropolitano, o garoto faz resenhas de livros e indica títulos aos seguidores por meio das redes sociais. Ele tem mais de 400 mil seguidores no Instagram. "Fico feliz por tantas pessoas que estão representadas por mim. E fico feliz com o anúncio de ser embaixador da Bienal do Livro. E só quero agradecer a todas as pessoas, a minha mãe, por fazer isso acontecer. Estou muito feliz, de verdade", disse Adriel. Confira a programação das mesas da Bienal do Livro Bahia 2022 Quinta-feira, 10/11 Tema: No Coração dos Leitores Horário: 17h Convidados: Itamar Vieira JR, Carla Madeira Mediadora: Josélia Aguiar Sexta-feira, 11/11 Tema: Retratos do Brasil Horário: 11h Convidados: Edney Silvestre, Socorro Acioli Mediador: Marielson Carvalho Tema: A Vida é Sonho Horário: 14h Convidados: Lívia Natália, Sidarta Ribeiro Mediador: Marlon Marcos Tema: Especial Literatura Baiana Horário: 17h Convidados: Kátia Borges, Rita Santana, Ruy Espinheira Filho Mediadora: Simone Ribeiro Tema: Especial Literatura Baiana Horário: 19h Convidados: Lima Trindade, Mariana Paim, Wesley Correa Mediadora: Mônica Menezes Sábado, 12/11 Tema: Escutar a Terra Horário: 16h Convidados: Ailton Krenak Mediador: André Uzeda Tema: Avós, filhas e netas Horário: 19h Convidados: Djamila Ribeiro Mediadora: Denny Fingergut Domingo, 13/11 Tema: O Sol da Liberdade Horário: 16h Convidados: Silvio Almeida, Heloisa Starling Mediadora: Josélia Aguiar Tema: Câmera, ideias, ação Horário: 19h Convidados: Ricardo Aleixo, Aldri Anunciação, Everlane Moraes Mediador: Cláudio Leal Segunda-feira, 14/11 Tema: O fio e os rastro Horário: 16h Convidados: Ana Maria Gonçalves, Eliana Alves Cruz, José Luiz Passos Mediador: Rosinês Duarte Terça-feira, 15/11 Tema: Rever um país Horário: 16h Convidados: Carla Akotirene, Giovana Xavier, Ynaê Lopes Coelho Mediadora: Milena Britto Tema: Letras & música Horário: 19h Convidados: Karina Buhr FONTE: https://www.pnoticias.com.br/noticia/bahia/256136-confira-programacao-da-bienal-do-livro-bahia-2022